Vencedor de vários prêmios e com 11 indicações ao Oscar, A COR PÚRPURA ganha versão musical inédita no Brasil


Barata Comunicação

Estreia nesta sexta-feira (6), na Cidade das Artes, na Barra, A COR PÚRPURA – O MUSICAL, espetáculo baseado em uma história passada na primeira metade do século 20, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. São 17 atores em cena, 8 músicos, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de travelling em volta do cenário. O musical tem direção de Tadeu Aguiar, responsável pela encenação de espetáculos como Bibi, uma vida em musical e Quase Normal e versão brasileira de Artur Xexéo.

 

“A história é universal: fala do ser humano, em especial das mulheres. É imediata a identificação com o momento do país, onde há tantas histórias de opressão às mulheres. A COR PÚRPURA é um grande grito de liberdade”, explica o diretor do musical baseado no livro do mesmo nome de Alice Walker, a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer, o mais importante prêmio literário dos Estados Unidos. Lançada em 1982, a obra continua contemporânea ao retratar relações humanas, de amor, poder, ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero.

 

“Reforcei o caráter epistolar do romance, valorizei o ponto de vista da protagonista, tendo a figura do ator como principal instrumento condutor da história. A palavra é a grande força do espetáculo”, afirma Tadeu Aguiar. Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar. A transposição para musical ocorreu em 2005, na Broadway. Em 2016, houve uma nova montagem, rendendo à produção 2 prêmios Tony e o Grammy de Melhor Álbum de Teatro Musical.

 

Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século 20. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho - Alan Rocha), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.

 

 

A direção musical é de Tony Lucchesi. A orquestra de oito músicos executa 32 números contando com as vinhetas. No espetáculo, os atores precisam ter grande extensão vocal, dando conta de ritmos como jazz, blues, música africana e gospel.

 

          A COR PÚRPURA – O MUSICAL fica em cartaz até 3 de novembro, com apresentações às sextas-feiras, às 20h30, sábados, às 17h e às 20h30, e domingos às 17h. Conforme a localização na Grande Sala da Cidade das Artes, os ingressos variam de R$ 50 a R$ 200, a inteira, com meia entrada para todos os lugares.

 

Com produção geral de Eduardo Bakr, o musical é apresentado pelo Ministério da Cidadania e pela Bradesco Seguros. A COR PÚRPURA é mais um espetáculo que conta com o monitoramento de mídia da PressWay.